Geologia ( Geo = Terra + Logos = Estudo ) é a ciência que estuda a Terra.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Energia geotérmica

A energia geotérmica é um tipo de energia que funciona graças à capacidade natural da Terra e/ou da sua água subterrânea em reter calor, e consiste em transferir esse calor, num sistema composto de canos subterrâneos e de uma "bomba de sucção de calor", para aquecer ou arrefecer um edifício.

Uma bomba de sucção de calor é a componente do sistema que necessita de energia eléctrica para poder funcionar. O seu papel consiste em extrair energia térmica da Terra para um edifício durante o inverno e o contrário acontece durante o verão onde transfere o calor do edifico até uma zona mais fria da Terra, assim mantendo-o fresco.
Para isto ser realizável, a energia térmica tem de viajar através de um meio líquido (água subterrânea) contendo uma solução que previne a gelificação da água nos locais onde ela atinge temperaturas baixas.



Reflexão: O uso da energia geotérmica tem várias vantagens como libertarem menos gases para a atmosfera do que outras energias não renováveis, permite poupar energia, etc. No entanto tem, também várias desvantagens como ter um custo inicial elevado, a perfuração dos solos para a introdução dos canos pode ser dispendiosa, etc. É um tipo de energia usado já em várias partes do planeta e, em Portugal, é usado principalmente no arquipélago dos Açores.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Recursos geológicos

Os recursos geológicos são todos os bens de natureza geológica, existentes na crusta terrestre, passíveis de serem utilizados pelo Homem. Constituem a fonte de matérias-primas a partir das quais, directa ou indirectamente, são fabricados os mais diversos produtos usados no quotidiano. Podem ser materiais sólidos, líquidos ou gasosos ou as propriedades desses materiais, como o calor ou a radioactividade que certas rochas e minerais libertam.
Os recursos geológicos podem ser renováveis - gerados a uma velocidade superior àquela a que são explorados - ou não renováveis - consumidos a uma velocidade superior àquela a que se formam. A maioria dos recursos geológicos são do tipo não renovável, esgotando-se rapidamente.
De acordo com as funções que podem desempenhar, os recursos naturais podem ser classificados em recursos energéticos (combustíveis fósseis, energia solar, energia geotérmica, energia hidroeléctrica, energia eólica, energia nuclear), recursos minerais (metálicos e não metálicos) e recursos hidrogeológicos. Esta não é, porém, uma classificação rígida pois a água, por exemplo, tanto pode ser considerado um recurso hidrogeológico como energético.
A exploração dos recursos geológicos tem vindo a aumentar de forma dramática com o crescimento da população humana e com desenvolvimento industrial. Muitos destes recursos caminham para o esgotamento, o que torna urgente a adopção de uma exploração sustentada.



Reflexão: Recursos geológicos é um grande tema subjacente à disciplina de Geologia. Sendo uma das matéria que estamos a abordar durante as aulas decidimos publicar informação sobre este mesmo tema. Tal como é referido em cima os recursos geológicos são bens de natureza geológica de possível utilização humana. Estes podem ser renováveis ou não. Renováveis são aqueles que são gerados a uma velocidade superior àquela a que são gastos. Os não renováveis são consumidos a uma velocidade superior àquela a que se geram. Estes recursos são um marco importantíssimo na nossa vida.




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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Distribuição de tipos de solo

Os solos, ou resultam de alterações químicas, físicas e biológicas das formações geológicas, as quais dependem, em grande parte, do tipo de clima e do ritmo do tempo – dando os solos eluvionares, em geral pouco espessos, pedregosos e de baixa produtividade –, ou são o resultado da acumulação de detritos transportados pelos cursos de água – os aluviões ou solos aluvionares, em geral mais profundos do que aqueles, mas que só se encontram em áreas reduzidas nos vales largos do norte e nuns largos quilómetros quadrados nas bacias do Tejo - Sado.
Seja qual for a sua origem, os solos estão sujeitos a vários tipos de erosão que contribuem para aumentar a sua degradação e o seu empobrecimento. Um estudo efetuado no início do último decénio do século passado, no Centro Experimental de Erosão de Vale Formoso, perto de Mértola, em terrenos xistosos e sob uma precipitação de 773,3mm verificada de setembro (1989) a janeiro (1990) registou as seguintes perdas de solo, segundo a ocupação de parcelas:

Com restolho: 1,130t/ha
Com trigo (lavoura segundo as curvas de nível):
10,101t/ha
Com solo nu (lavoura perpendicular às curvas
de nível): 40,992t/ha
Com pastagem natural: 0,041t/ha




Reflexão: É muito importante saber que tipos de solos estão inerentes a cada região de Portugal. Em geologia, os solos, são uma das matérias mais importantes e, deste modo, achamos que seria uma notícia adequada para alimentar a informação no nosso blogue. 

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Mina de Neves-Corvo

A Mina de Neves-Corvo é uma exploração de cobre e zinco situada no concelho de Castro Verde, no distrito de Beja (Baixo Alentejo).
Actualmente extrai minério de cobre e produz cerca de 75.000 toneladas deste metal por ano, encontrando-se em fase de preparação para a exploração e produção de zinco.
A descoberta da mina data de1977, tendo a sua exploração sido iniciada em 1998.
Propriedade da empresa SOMINCOR - Sociedade Mineira de Neves Corvo, S.A.. A mina foi vendida em 2004 à EuroZinc, uma empresa canadiana e ao grupo sueco Lundin Mining, principal accionista.



Reflexão: É de tamanha importância encontrarmos exploração de elementos como cobre e zinco nosso nosso País. Estes elementos são necessários para a produção de vários materiais sendo de grande valor a Mina de Neves-Corvo.

Supercontinente Amásia deverá formar-se junto ao Pólo Norte


A Terra terá um novo super continente dentro de 50 a 200 milhões de anos. Amásia resultará da junção da América e da Ásia junto ao oceano Árctico, estimam geólogos da Universidade de Yale num artigo publicado nesta quinta-feira na revista Nature.

Os actuais continentes do planeta serão empurrados para uma massa de terra única, em redor do Pólo Norte, escrevem os investigadores, que propõem um modelo dos movimentos lentos dos continentes nas próximas dezenas de milhar de anos.
“Primeiro deverão fundir-se as Américas e depois irão migrar para Norte, colidindo com a Europa e a Ásia, mais ou menos onde hoje existe o Pólo Norte”, disse Ross N. Mitchell, geólogo da Universidade de Yale e principal autor do estudo, na revista Nature.




Reflexão: Publicamos esta notícia no nosso blogue pois achamos interessante as pesquisas dos geólogos da Universidade de Yale em que especulam que dentro de cerca de 50 a 200 milhões de anos se forme um novo Super Continente, tal como a "longínqua" Pangea. Tal facto não passa apenas de uma especulação.

Acidez dos oceanos aumenta a um ritmo sem precedentes desde há 300 milhões de anos

As emissões de dióxido de carbono estão a elevar a acidez dos mares e oceanos a um ritmo sem precedentes desde há 300 milhões de anos, que, a manter-se, impedirá a vida marinha em poucas décadas, revela um estudo.

A investigação, que a revista científica Science publica na sexta-feira, refere que a química marinha sofreu “profundas alterações” nos últimos 300 milhões de anos, embora nenhuma “tão rápida, grande e global” como a de hoje.

A acidez marinha produz-se à medida que o dióxido de carbono emitido pela atividade humana – originada fundamentalmente pela queima de combustíveis fósseis – é absorvido pelos mares e oceanos.



Reflexão: Esta notícia remete-nos para um facto de que todos nós já teríamos conhecimento anteriormente que são: as emissões de dióxido de carbono. A produção e utilização de energia são a principal fonte humana de emissões de gases com efeito de estufa. O dióxido de carbono (CO2) proveniente da queima de combustíveis fósseis como o carvão, o petróleo ou o gás natural, é a maior fonte de gases com efeito de estufa provenientes de actividades humanas. Estas emissões estão a afectar também os mares e oceanos, o que poderá impedir a vida marinha dentro de poucas décadas.