Geologia ( Geo = Terra + Logos = Estudo ) é a ciência que estuda a Terra.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Mina de Neves-Corvo

A Mina de Neves-Corvo é uma exploração de cobre e zinco situada no concelho de Castro Verde, no distrito de Beja (Baixo Alentejo).
Actualmente extrai minério de cobre e produz cerca de 75.000 toneladas deste metal por ano, encontrando-se em fase de preparação para a exploração e produção de zinco.
A descoberta da mina data de1977, tendo a sua exploração sido iniciada em 1998.
Propriedade da empresa SOMINCOR - Sociedade Mineira de Neves Corvo, S.A.. A mina foi vendida em 2004 à EuroZinc, uma empresa canadiana e ao grupo sueco Lundin Mining, principal accionista.



Reflexão: É de tamanha importância encontrarmos exploração de elementos como cobre e zinco nosso nosso País. Estes elementos são necessários para a produção de vários materiais sendo de grande valor a Mina de Neves-Corvo.

Supercontinente Amásia deverá formar-se junto ao Pólo Norte


A Terra terá um novo super continente dentro de 50 a 200 milhões de anos. Amásia resultará da junção da América e da Ásia junto ao oceano Árctico, estimam geólogos da Universidade de Yale num artigo publicado nesta quinta-feira na revista Nature.

Os actuais continentes do planeta serão empurrados para uma massa de terra única, em redor do Pólo Norte, escrevem os investigadores, que propõem um modelo dos movimentos lentos dos continentes nas próximas dezenas de milhar de anos.
“Primeiro deverão fundir-se as Américas e depois irão migrar para Norte, colidindo com a Europa e a Ásia, mais ou menos onde hoje existe o Pólo Norte”, disse Ross N. Mitchell, geólogo da Universidade de Yale e principal autor do estudo, na revista Nature.




Reflexão: Publicamos esta notícia no nosso blogue pois achamos interessante as pesquisas dos geólogos da Universidade de Yale em que especulam que dentro de cerca de 50 a 200 milhões de anos se forme um novo Super Continente, tal como a "longínqua" Pangea. Tal facto não passa apenas de uma especulação.

Acidez dos oceanos aumenta a um ritmo sem precedentes desde há 300 milhões de anos

As emissões de dióxido de carbono estão a elevar a acidez dos mares e oceanos a um ritmo sem precedentes desde há 300 milhões de anos, que, a manter-se, impedirá a vida marinha em poucas décadas, revela um estudo.

A investigação, que a revista científica Science publica na sexta-feira, refere que a química marinha sofreu “profundas alterações” nos últimos 300 milhões de anos, embora nenhuma “tão rápida, grande e global” como a de hoje.

A acidez marinha produz-se à medida que o dióxido de carbono emitido pela atividade humana – originada fundamentalmente pela queima de combustíveis fósseis – é absorvido pelos mares e oceanos.



Reflexão: Esta notícia remete-nos para um facto de que todos nós já teríamos conhecimento anteriormente que são: as emissões de dióxido de carbono. A produção e utilização de energia são a principal fonte humana de emissões de gases com efeito de estufa. O dióxido de carbono (CO2) proveniente da queima de combustíveis fósseis como o carvão, o petróleo ou o gás natural, é a maior fonte de gases com efeito de estufa provenientes de actividades humanas. Estas emissões estão a afectar também os mares e oceanos, o que poderá impedir a vida marinha dentro de poucas décadas.

Cientistas dizem que a Terra se formou por colisão de vários tipos de meteoritos

O grupo de especialistas analisou isótopos de silício terrestre e outros materiais procedentes de diferentes condritas de enstatita, o tipo de meteorito mais frequente dos caídos no planeta. Esta nova descoberta, segundo o CNRS, não resolve de maneira completa a questão sobre a origem da Terra, mas abre uma via interessante de análise. 

A suposição inicial de que a Terra surgiu a partir de um só tipo de condritas tinha sido consequência da "surpreendente semelhança" entre a composição isotópica das mostras terrestres analisadas e a dessas condritas. Mas no estudo viu-se que se o núcleo terrestre procedesse da soma de um único tipo de condrita a temperatura de formação do magma no centro do planeta seria de 1,5 mil graus Kelvin, muito inferior aos 3 mil graus que indicam os modelos anteriores. 

A pesquisa, cujos resultados foram publicados nesta sexta também na revista científica Science, revela igualmente que os isótopos de silício medidos em rochas terrestres e lunares eram similares. Isto sugere, segundo as conclusões, que o material que compõe o corpo da Lua fez parte do núcleo terrestre antes de ela se formar, o que reforça a teoria que o satélite originou-se devido à colisão de um protoplaneta contra a Terra.


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