Geologia ( Geo = Terra + Logos = Estudo ) é a ciência que estuda a Terra.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Praias portuguesas e espanholas poderão perder 15 metros de areia

O aumento médio do nível do mar poderá roubar até 15 metros de areia às praias portuguesas e espanholas até 2050, acabando com muitas delas. Até porque as previsões da subida do nível do mar em Portugal são mesmo superiores às apontadas pelos especialistas espanhóis. Segundo o responsável pelo relatório e catedrático de Oceanografia Raul Medina, o nível do mar tem aumentado 2,5 milímetros por ano, nas últimas quatro décadas devido ao degelo dos glaciares e pelo aquecimento das águas, o que significa que em 2050 terá subido pelo menos 12 centímetros.Já em Portugal, a faixa costeira entre Aveiro e Lisboa, cujos areais poderão ficar reduzidos entre 14 e 16 metros, e a ponta de Sagres serão as zonas mais afectadas, calculam os peritos. Na costa alentejana os areais poderão perder oito a 12 metros, tal como a faixa acima de Aveiro.

Os dados avançados por peritos espanhóis ficam aquém das previsões já apontadas por estudos nacionais sobre os efeitos das alterações climáticas e a actual erosão da costa. "A erosão costeira já é um problema em Portugal e deverá agravar-se ainda mais com a subida do nível do mar", diz o dirigente da Quercus Francisco Ferreira. Segundo o ambientalista, as previsões para Portugal apontam para uma subida do nível do mar entre 25 e 110 centímetros, até 2100. "Se assim for, 67 por cento do litoral estará em risco de erosão", diz.
Reflexão: O nível médio das águas do mar tem vindo a diminuir o areal das praias e, perante  o avanço do mar, a solução é uma menor pressão humana na orla costeira.Uma das medidas recomendadas é a redução da quantidade de construções em zonas costeiras, através do cumprimento da lei de costas espanhola que impede a construção nos primeiros cem metros do litoral.



sábado, 10 de dezembro de 2011

Erupção vulcânica: Ilha de El Hierro em alerta amarelo

Os serviços de observação sísmica registaram uma erupção vulcânica submarina a mil metros de profundidade a ocorrer ao largo da ilha El Hierro, em Espanha. Investigadores espanhóis detectaram uma alteração no tipo de ondas, o que pode significar que estão a haver emissões de gases e lavas no fundo do mar. A erupção tem lugar 2 dias depois de se ter registado um sismo de 4,3 na escala de Richter. Os especialistas dizem que o fenómeno levou a uma alteração no processo sísmico, já que acabou por paralisar a trepidação que se sentia à semanas na ilha Canária.



http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51322&op=all

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Trilobite "gigante" encontrada em Mação

Em Julho de 2011, foi encontrada uma nova espécie de trilobites em Chão de Lopes, Mação. Esta é uma descoberta cientifica de relevância internacional com 445 milhões de anos. "Apesar dos seus cinco centímetros, esta é uma espécie gigante para este género de trilobites, que são milimétricas, quando muito atingem o centímetro" afirmou, assegurando que a equipa que coordena fez o achado a "um nível fossilífero único" na Península Ibérica.


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cordilheira do Himalaia 'cresce' 4 milímetros por ano

O fenómeno escapa ao olho humano, mas data de milhões de anos. A placa indiana desliza com lentidão sob a placa eurasiática, e essa pressão levanta pouco a pouco as montanhas mais altas da terra.
"O subcontinente indiano está situado sobre a placa tectónica indo-asiática, que empurra a europeia a cada ano em direção ao norte", disse à Agência Efe o geólogo Sudhir Rajouria, do Departamento de Minas e Geologia do Governo do Nepal.
Há centenas de milhões de anos, o subcontinente indiano estava situado, segundo os geólogos, onde hoje está a ilha africana de Madagascar, e desde este local iniciou a sua viagem para o nordeste pelo movimento da litosfera terrestre. "Há 50 ou 55 milhões de anos, o subcontinente bateu na placa eurasiática, na qual está o Tibete", explicou Rajouria.
O impacto entre as duas gigantescas massas terrestres deve ter sido intenso, afinal criou a cordilheira mais alta da terra: o Himalaia, uma fileira de 2.200 quilómetros de montanhas, onde estão o Everest e grande parte dos picos mais procurados pelos alpinistas.



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Novo sismo na Turquia

O sismo de magnitude 5.7 que voltou a abalar a Turquia no dia 9 de Novembro, já fez, pelo menos, 29 mortos. O anterior balanço dava conta de 27, mas as equipas de resgate descobriram debaixo dos escombros de um hotel os corpos de 2 jornalistas.
Em comunicado, a AFAD acrescenta que, desde quarta feira, 30 sobreviventes foram retirados dos escombros. O sismo, com epicentro 17 km de Van, provocou o abatimento de 25 edifícios, já fragilizados pelo sismo anterior de 7,2 ocorrido a 23 de Outubro, no qual morreram mais de 600 pessoas.




quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sismo na Turquia

O sismo de magnitude 7,2 que sacudiu domingo a província oriental de Van, na Turquia, provocou, pelo menos, 217 mortos e 1.090 feridos, indica um novo balanço apresentado pelo ministro do Interior, Idris Naim Sahin. O epicentro do sismo, de magnitude 7,3 na escala de Richter e que se fez sentir às 10h41 GMT (11h41 de domingo em Lisboa) foi a 19 quilómetros a nordeste da província de Van e a uma profundidade de 7,2 quilómetros, de acordo com o instituto norte-americano.

O sismo terá causado o colapso de dezenas de edifícios na capital da província, a cidade de Van, e também na cidade de Ercis, nas margens do grande lago de Van.

Entre os edifícios que ruíram está um dormitório para estudantes, onde há várias pessoas soterradas. Diversas réplicas, algumas fortes, foram sentidas durante a tarde em toda a região, incluindo em províncias vizinhas, e mesmo no norte do Iraque e no vizinho Irão.



http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/682675


Reflexão

Os sismos são fenómenos que dão origem a movimentos bruscos da superfície da Terra devido a movimentos de placas. Em caso de ocorrer um sismo há várias coisas que podemos fazer para diminuir os estragos, como manter a calma, ir para locais seguros como ombreiras de portas, cantos de salas, debaixo das mesas, proteger a cabeça com as mãos, ficar longe das janelas, etc.


Equilíbrio isostático

Nos finas do século XIX, vários geólogos recolheram evidências de que as linhas de costa, em certas zonas costeiras tinham-se modificado ao longo do tempo geológico. A hipótese colocada por um dos geólogos, Edward Suess foi que as alterações do nivel médio das águas do mar ocorriam no caso de haverem modificações no volume de água do oceano, o que se devia a alterações climáticas. Geólogos como Clarence Dutton sugeria que tais alterações se deviam a ajustamentos dos materiais continentais mantendo-se constante o volume de água da hidrosfera.

Às hipóteses que procuram interpretar as compensações que ocorrem em profundidade dos relevos superficiais em função da densidade denomina-se teoria da isostasia. Em determinada profundidade no manto superior a temperatura torna-se suficiente para que o material da crusta (continental e oceânica) se torne mais rigido e outra parte mais plástica, em que o material mas rigido "flutua" sobre o material mais plástico, o que se designa de nível de compensação isostático.

Fotografia e as suas técnicas

Fotografia panorâmica: Fotografia que capta a vista inteira de uma determinada área.



Fotografia macro: A fotografia macro é um ramo da fotografia voltada aos pequenos objectos, mostrando aos nossos olhos detalhes muita vezes invisíveis a olho nu, sendo provavelmente este um dos motivos do seu encanto.

Fotografia com a regra dos terços: Fotografia que consiste em destacar certos pontos de uma fotografia, dividindo esta em 9 partes.

Fonte:http://www.google.pt/imgres?q=fotografia+com+regra+dos+ter%C3%A7os&um=1&hl=pt-PT&sa=N&tbm=isch&tbnid=0n2zRhApOCtIOM:&imgrefurl=http://omeuolhar.com/artigos/que-regra-tercos&docid=ZlHEt0LryyYqKM&imgurl=http://omeuolhar.com/files/imagecache/artigos_full/artigos/fotografia-tres-tercos.jpg&w=400&h=268&ei=4F4qT6GMKYnoOcz9mJMO&zoom=1&iact=hc&vpx=757&vpy=161&dur=309&hovh=184&hovw=274&tx=160&ty=141&sig=113633786732832321435&page=1&tbnh=152&tbnw=209&start=0&ndsp=15&ved=1t:429,r:3,s:0&biw=1280&bih=658


Fotografia HDR: Fotografia que alarga o alcance dinâmico.

Fim do Oceâno Atlântico em estudo

Postamos agora uma notícia bastante interessante no âmbito geológico. Um investigador português (Fernando Marques), com uma participação russa iniciou um estudo que demonstra que o Oceano Atlântico deverá desaparecer. Este processo, tal como o de afastamento, irá demorar milhões de anos.

"Se olharmos para a posição dos continentes não parece sugerir nada que se assemelhe ao desaparecimento dessa massa de água salgada. A novidade do estudo consiste na análise matemática de dados sobre a espessura da placa em várias regiões do Atlântico, tanto do norte como do sul.
Os resultados sugerem que a região mais provável para o início do surgimento dessa zona de subducção – é uma área de convergência de placas tectónicas, onde uma das placas desliza para debaixo da outra – é o Sudeste do Brasil. Segundo os investigadores, “existem sinais de que já aconteceu, mas faltam medidas, e tem alguns dados que poderiam ser interpretados como início de afundamento”."


Grandes tufões poderão atingir o Japão devido ao aquecimento global


Crescentemente, poderosos “super tufões” poderão atingir o arquipélago, caso o aquecimento global continuar a afetar as condições climáticas padrões no oeste do Oceano Pacífico, dizem os cientistas.

Simuladores super computadorizados mostram que haverá mais tufões com ventos de 288 km por hora até o ano de 2074, considerando que esses tufões atingem nível 3 em uma escala de 5, feita pela Fujita Scale.
Por definição, os super tufões carregam ventos de pelo menos 241 km por hora.
Tais tempestades seriam mais destrutivas que o Furacão Katrina, o qual atingiu os Estados Unidos ao longo do Golfo do México em 2005.
“O fator mais importante na criação desses tufões é o aquecimento da temperatura da superfície do mar no oeste do Pacífico,” disse o pesquisador Kazuhisa Tsuboki da Universidade de Nagoya.


http://atualidade.portalmie.com/2009/09/27/grandes-tufoes-poderao-atingir-o-japao-devido-ao-aquecimento-global/


Reflexão
Os tufões são formados em regiões oceânicas onde a temperatura ultrapassa os 27º C. Estas temperaturas elevadas podem dever-se ao aumento do aquecimento global. Assim, devemos parar com a poluição da Terra, especialmente a poluição gasosa derivada da queima de combustíveis fósseis na atmosfera, pois é isto que causa o famoso efeito estufa.